Aviso: o texto abaixo é um resumo da Live que aconteceu no dia 16/04.
Caso queria assistir o vídeo completo, acesse: https://bit.ly/live2uppy
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Luis Rocamora, consultor estratégico da Uppy fala sobre como planejar o amanhã em um contexto de crise econômica e as 05 ondas que afetarão as empresas. Entenda como a pandemia pode não afeta somente a sua empresa, mas também os colaboradores dela e o que o planejamento estratégico tem a ver com isso.
O que é planejamento estratégico?
Planejamento significa “preparação de um trabalho ou uma tarefa com métodos”, estratégico “com meios desenvolvidos para conseguir alguma coisa”. Ou seja: A organização para realização de um trabalho com a utilização de métodos. Para Luis, de forma resumida, planejamento significa “correr risco, sem correr o perigo; pois o perigo é calculado”.
No atual contexto que estamos vivendo, planejamento é válido somente para não nos deixar à deriva. Ele deve ser considerado como um direcionador – como um mapa para o capitão de um barco. Mas devemos ressaltar que hoje, devemos exaltar nossa capacidade de execução a partir de implementação de métodos. O planejamento em momentos de crise perde parte de sua relevância, considerando que não temos quase que nenhuma previsibilidade de cenário futuro.
Mas como estamos ajudando nossos clientes e o que são as 05 ondas?
No contexto atual da crise de saúde, crise econômica desde o início do isolamento social estamos percebendo alguns padrões de comportamentos em nossos clientes e algumas empresas no qual somos noticiados diariamente. Acreditamos, que todos iremos passar – ou já passamos – por essas “ondas” de acontecimento.
1ª ONDA – ADAPTABILIDADE
Imagine que em um determinado dia, é decretado o isolamento social para serviços não essenciais. Todos têm que se adaptar e migrar suas equipes para trabalhar remotamente. Infraestrutura, suporte profissional e emocional das empresas precisa agir rapidamente para minimizar o risco de saúde das pessoas. Por outro lado, os profissionais no meio deste susto vão tentando se adaptar com a família – ou sozinhos – em casa para continuar produzindo. Medo, insegurança, incertezas e abalo emocional são fatores que impactam a todos.
2ª ONDA – PRODUTIVIDADE
Passa-se uma ou duas semanas, e os profissionais estando mais adaptados começam a se acostumar com a nova rotina, a nova forma de trabalho e integração com a sociedade externa – fora de sua residência. Porém começam a aparecer assuntos como produtividade e relevância para a organização em que trabalha. A incerteza do cenário econômico afeta diretamente nosso psicológico, diminuindo nosso rendimento profissional e disposição física.
3ª ONDA – IMPACTO EMOCIONAL
O acumulo de inúmeros fatores cotidianos como isolamento social, incertezas e medo sobre o que ainda está por vir, começa a afetar de forma latente a psique de quase todos. Começam a dominar sentimentos de medo, no qual classificamos por aqui de “medo disfuncional’, que ao pé da letra significa o medo que nos paralisa, que nos desfunciona. O impacto em disposição pessoal e humor são diretos. O rendimento tende a continuar diminuindo.
4ª ONDA – ENGAJAMENTO/CONEXÃO AO PROPÓSITO
Como agravante da 3ª onda, após o impacto funcional começamos a perceber outro fator psicológico que entra em cena. Os profissionais podem perder um alto grau de produtividade, senso de pertencimento ao time ou empresa em que atua e até refletir sobre questões ligadas ao seu propósito de vida.
5ª ONDA – READAPTABILIDADE
Um dia tudo isso passará, e temos fé que passará! Mas a questão neste momento será: como trabalhar o retorno destes profissionais que estão em isolamento no ambiente cotidiano de trabalho? Como readaptá-los à sua rotina anterior, onde muito provavelmente sofrermos uma mudança de cultura organizacional em muitas companhias.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As 05 ondas são uma ilustração do que a Uppy vem percebendo em seus clientes e algumas empresas de mercado. Ressaltamos que dentre todas as etapas descritas acima, estamos trabalhando forte com nossos clientes para fornecer apoio em qualquer necessidade percebida, inclusive estudando como prever impactos e assim poder agir antecipadamente. Grupos de apoio, conversas individuais e desenvolvimento de campanhas estão sendo fortes fatores de combate ao atual cenário, sendo gerenciado pela sócia-fundadora da Uppy e psicóloga Telci Vasconcelos.